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Jesus aboliu o dízimo?

Para entendermos o dízimo, temos que voltar ao início. Há uma regra na formulação de conceitos doutrinários que se chama “a lei da primeira referência”. Essa lei simplesmente afirma que, para compreender uma doutrina, uma palavra ou um conceito bíblico, temos que prestar atenção especial à primeira vez que ela aparece nas Escrituras. No tocante ao assunto de ofertas, temos que entender que a primeira referência bíblica sobre o tema se acha na primeira referência bíblica do culto a Deus. Os dois conceitos estão ligados. Abel e Caim cultuaram a Deus trazendo-lhe ofertas. No caso de Caim, a oferta foi da sobra da sua colheita. No caso de Abel, a oferta representou as primícias. Primícias são a primeira e melhor parte da nossa renda, do nosso lucro, por assim dizer. Culto a Deus envolve, portanto, uma entrega de algo que materialmente nos pertence.  É um gesto de gratidão, de reconhecimento do fato de que tudo provém de Deus e, em última análise, pertence a Deus.

Foi o que aconteceu após a batalha que Abraão travou com os reis. Ele trouxe e ofertou o dízimo do espólio a Melquisedeque – servo do Deus altíssimo (Gn 14 e citado em Hebreus 7). É notável que esse dízimo antecedeu a lei mosaica e levítica, que o tornou obrigatório. Mas por que o dízimo se tornou obrigatório?

Vejamos que todas as tribos receberam uma parcela da terra prometida. Terra lhes garantia não somente lugar para sua habitação, mas, também, sustento material. Como uma sociedade agrária, terras permitiam plantio, colheita e criação de gado. Todos esses benefícios redundavam em sustento para o povo de Deus. Mas houve uma tribo que não recebeu terra. Era uma tribo que serviria a Deus e como sacerdotes entre Deus e o povo, a de Levi. Eles, portanto, não teriam como se sustentar. Para que não passassem necessidade, foi imposto sobre todas as outras tribos um dízimo, que seria pago aos servos de Deus que conduziriam o culto a Jeová e ministrariam em favor do resto do povo. Seu sustento era tido como legítimo. Não seriam voluntários, até porque não lhes foi legado uma terra pela qual poderiam prover o seu próprio sustento.

Israel foi fiel até um certo ponto. Mas, com o tempo, deixaram de honrar os seus irmãos, os sacerdotes da nação. Foi nesse contexto que Malaquias proferiu a tão citada acusação contra o povo de Deus. Teriam “roubado” dEle, nos dízimos e nas ofertas. Sua obrigação na aliança entre Deus e o seu povo, compreendia o mantimento para a “Casa de Deus” (Ml 3.10). Literalmente os servos de Deus passavam fome por causa da infidelidade dos detentores de terras na Palestina. Deus não tinha dado aos levitas meios de se sustentar, fora os proventos sacerdotais que vinham necessariamente do dízimo das outras tribos. A nação tinha roubado de Deus e os seus servos passavam necessidade por isto.

Vivemos novos tempos. Hoje há pastores que mantém uma atividade rentável e que possibilita sua atuação sem que isto requeira um dízimo do povo. Paulo foi um fabricante de tendas e teve como se sustentar. Mas é essa a regra? É errado que um servo de Deus receba um salário pelo seu serviço sacerdotal? Afinal, somos todos sacerdotes perante o Senhor – nação de sacerdotes, como diz em 1 Pe 2.9: “Mas vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz.” Segue então que somos todos sacerdotes. Não existem mais “levitas”, os sem-terra de Israel. É errado que um ministro constituído e ordenado perceba um salário então? Isso não seria um convite ao ócio e, sendo assim, um pretexto, um engodo?

Paulo responde a essa pergunta com muita clareza. Na sua primeira carta ao seu discípulo Timóteo ele disse: “Os presbíteros que governam bem devem ser dignos de honra em dobro, principalmente os que trabalham na pregação e no ensino” (v. 17). A palavra “honra” pode também ser traduzida como “salário”, como é em outras traduções (estou usando a Almeida Século 21, atualmente). Mas para que não haja dúvida quanto à natureza dessa “honra”, ele segue em versículo 18, dizendo: “Porque a Escritura diz: Não amarres a boca do boi quando ele estiver debulhando; e: O trabalhador é digno do seu salário.” Nada mais claro, estamos falando de sustento físico, meios, finanças.

De onde, então provém o sustento dos líderes, presbíteros, governantes, mestres da Igreja? É certo que Paulo pressupõe uma fonte. Ele fala em outras ocasiões de ofertas. Ele mesmo fez questão de dizer que não precisava delas, mas agradeceu o recebimento das mesmas. Há indicação de que o culto ainda compreendia ofertas. Paulo mostrou que há uma economia divina em ação. Em 2 Co 9.7-14 temos uma expressão dele no que tange a sua gratidão pela generosidade dos santos. Também diz que cada um deve contribuir com alegria, pois Deus ama quem dá com alegria. O contexto, é claro, foi de prestar ajuda a irmãos na fé que estavam passando necessidade. Todavia, vemos que o ato de ofertar era praticado – e no contexto da Igreja.

Segue então. Até onde vai tal generosidade? Pode essa generosidade ser quantificada? E Jesus falou do dízimo? É lei? É obrigação? Ao criticar os fariseus, texto que achamos em Mt 23.23, Jesus disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e omitis o que há de mais importante na Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade; DEVÍEIS FAZER ESTAS COISAS, SEM OMITIR AQUELAS.” Jesus não aboliu o dízimo, mas o incluiu entre as coisas que devemos praticar, junto com a justiça, a misericórdia e a fidelidade.

Mas, convenhamos que o espírito da “obrigação” neotestamentária é outro. Pois o que era lei no passado passa a ser algo a ser praticado com alegria e por amor – tanto a Deus quanto aos que lideram e ensinam. Há uma dinâmica que entra em vigor na nova aliança. É a de dar e receber. É a de semear com generosidade e receber livremente. Jesus disse em Lucas 6.38: “Dai, e vos será dado; recebereis uma boa medida, cheia, generosa e transbordante; pois sereis medidos com a mesma medida com que medis”. Agora, o contexto fala de generosidade no que diz respeito ao trato do nosso próximo. Mas é uma lei que rege o fruto de um espírito generoso.

Creio que esse espírito de generosidade é um dos que identificam e caracterizam o povo de Deus. Creio também que não há fundamento para passar um sabão no povo, usando Malaquias 3. O espírito é outro. O dízimo é um prazer, um privilégio e uma maneira de garantir que os servos de Deus sejam duplamente remunerados, como convém (segundo Paulo).

Mas alguns não são duplamente remunerados. São 100 vezes remunerados, não dignamente, mas nababescamente. Digno é o trabalhador – especificamente, o líder na igreja. Infelizmente temos visto conselhos pagarem seus pastores muito mal. Não os tratam com dignidade. E esses são obrigados a viver mal e com um salário minguado. Ao mesmo tempo, há outros líderes em outros arraias que vivem com muito além do que convém.

O nosso problema de hoje não é com ofertas, nem com dízimos. Claro que o debate sempre cai sob essas rubricas. Mas o problema está na igreja. Há líderes que pouco inspiram amor e carinho. São déspotas que surram o povo com Malaquias 3 ou que prometem mundos e fundos com a lei de semeadura. Os dois estão errados. As ovelhas sofrem. Muitos fogem. E os anjos choram (frase minha, não bíblica).

Mas para os que acham uma boa igreja, um bom pastor, um bom mestre, esses têm a felicidade de exercer sua generosidade na sua casa de fé. Eu tenho sido muito abençoado por isso. Tenho experimentado a lei de semeadura em minha vida. Faço questão de dizimar. Os que congregam comigo partilham dessa alegria – a alegria de fazer parte de uma economia divina. Não há ressentimento, mesquinharia ou debates sobre se é do bruto ou do líquido. Hoje, o dízimo é uma oferta voluntária. Sem lei, Abraão fez isso perante Melquisedeque. No Novo Testamento continuamos a fazer disso um dos elementos do nosso culto a Deus. A Ele seja toda a honra e glória, pois dele é todo o ouro e toda a prata – até o ouro que aparentemente é “meu”.

Na paz,

+W

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A leitura inspecional Parte 3 | por Gabriel Carvalho

Dando sequência à nossa série de textos “Leia mais e melhor”, finalizaremos neste texto as …

  • GRAÇA E PAZ!!

    É A SEGUNDA VEZ QUE PARTICIPO DO SITE DO IRMÃO E PUDE PERCEBER ,ENSINAMENTOS COM AMOR E SABEDORIA, ALÉM DAQUILO QUE É AINDA, MAIS IMPORTANTE:DENTRO DAS ESCRITURAS.

    DEUS O ABENÇÕE!

    EM CRISTO,

    MARIO CESAR DE ABREU

  • Louvado seja o nome do Senhor pelos esclarecimentos a respeito do assunto! É necessário trazer este tipo de reflexão para que o discípulo de Cristo viva de acordo com os ensinos da Palavra de Deus.

    Que o Senhor continue te inspirando e motivando-o a pesquisar cada vez mais, a fim de dividir este conhecimento com todos os que têm fome e sede de justiça.

  • Muito esclarecedor e descortinador. Isto deve ser feito com amor. Sem o qual não há motivos para tal ato. Creio que se somos alimentados em uma igreja, com um bom líder e o amamos, devemos sim ofertar com amor. Plantio e colheita. O pastor planta na vida das ovelhas o alimento espiritual. Não vejo razão para não colher as materiais. Enfim.. .muito bom amado Bispo.

  • Bispo, tenho que pela Palavra discordar com o senhor em um aspecto, não existe generosidade na obrigação, isto é fato! Então só existe duas condições: ou somos livres para ofertar (generosidade, liberalidade) ou somos OBRIGADOS a ofertar. Como vemos toda a citação bíblica referentes a ofertar incluindo os dízimos antes da lei, foi de natureza de gratidão, e não por obrigação. Percebo que apesar do senhor utilizar passagens bíblicas, o senhor se coloca numa situação meio que “em cima do muro”. A paz e que Deus que excede em conhecimento nos revele a sua vontade e tudo o que fizermos seja por AMOR e não por penosidade. Amém!

  • Como me alegra o coração estar debaixo da direção de um líder que de uma meneira equilibrada tem tido a coragem de tratar assuntos tão pertinentes à igreja de Cristo. Parabéns meu bispo. Pr. Marcos Aurélio ICNV Olaria

  • Graça e Paz
    Ótima abordagem, bíblica, sobre um assunto tão importante. Desde o primeiro post ficamos no aguardo dos seguintes. Deus abençoe.

  • Não me lembro de uma outra explanação tão clara e com uma perspectiva tão mais profunda do assunto dos dízimos e ofertas.
    .
    A paz.
    .
    Luiz Felipe

  • SANTO AGOSTINHO DISSE QUE SEU CORAÇAO ANDAVA INQUIÉTO ANTES DE ENCONTRAR POUSO EM DEUS.
    EU DIGO :MEU CORAÇAO ANDAVA INQUIÉTO COM TANTOS DEBATES SOBRE ESSES ASSUNTO. SINTO QUE MEU CORAÇAO ENCONTROU NESSAS PALAVRAS.
    Ò SENHOR ABENÇOE SEMPRE A ICNV
    OBRIGADO BISPO .

  • A discussão de Paulo em 1 Coríntios 9 também tem haver com seu texto?

  • ESSE É UM ASSUNTO QUE MUITOS TENTAM ENTENDER E NÃO CONSEGUEM . POIS O DIZIMO É ALGO SOBRENATURAL. POIS MUITOS DENTRO DAS IGREJAS QUANTO É FALADO DO DIZIMO ELES PENSAM QUE É INTERVALOS PARA IREM NO BANHEIRO , OU ATÉ IREM EMBORA .POIS AS IGREJAS ESTÃO VICIADAS EM PEDIREM MUITO MAIS DO QUE DIZIMO E OFERTA .NA PAZ

  • Douglas, creio se a sua impressão foi de eu ficar “em cima do muro” então você precisa reler o artigo, para compreende-lo melhor. Em nenhum momento estou entre duas posições. Coloquei claramente que Jesus afirmou o dízimo. Coloquei, também, que é algo que fazemos com alegria, uma vez que achamos uma casa de fé na qual temos abrigo e alimento, e que seja liderado por um servo do Evangelho.
    Quanto a obrigação, há um sentido da palavra que você está perdendo. Se eu fizer votos para amar a minha esposa até que a morte nos separe, então eu assumo a obrigação de faze-lo. Será que isto tira a alegria de ama-la? De maneira nenhuma. Quando fui ao seminário, havia cursos obrigatórios que faziam parte da minha área de estudo. Isto me tirou o prazer de estuda-los? Também não. Posso encarar obrigação como algo que simplesmente faz parte necessária de algo que abracei ou que me abraçou, como é o caso da graça de Deus. Sua generosidade vem com obrigações, pois “a quem muito foi dado, muito será requerido”. Espero que isto lhe ajude a repensar o uso desta palavra, que não tem um sentido necessariamente pejorativo.

  • Alexandre, embora não tenha citado 1 Cor 9, o “direito” de Paulo é muito claro, pois ele cita os mesmos argumentos quanto ao trabalhador ser digno do salário. Lembraste bem, meu amigo.

  • Bom dia, Bispo.

    Cheguei aqui recomendado pelo nosso irmão Zágari, pois fiz uma indagação a ele sobre esta questão no blog por ele mediado. Creio que o senhor foi preciso em suas observações, mas tem uma coisa que não foi falada, e que é muito usada em relação ao texto de Mateus 23.23: Jesus estava falando para judeus legalistas, e isto em um período de transição inter-testamentos.

    Disse a alguns irmãos que agasalham esse entendimento que se formos tirar todas as partes da Bíblia em que Jesus fala para judeus legalista em um período de transição inter-testamentos teremos que deixar de lado 80% ou 90% dos quatro evangelhos, e passagens muito caras a todos nós como “Eu sou o bom pastor” e “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Do contrário, seriam dois pesos e duas medidas!

    Mesmo assim, eles não se convencem. Gostaria de saber se o senhor partilha dessa argumentação e se teria algo a acrescentar nesse tópico.

    Graça e Paz em Cristo Jesus!

    Sebastião Lúcio dos Santos Rocha
    Presbítero da IPB em Parelhas-RN

  • Parabéns Bispo Walter por sua clareza, objetividade e serenidade ao falar dos assuntos relacionados à palavra de Deus!! Estou certa de que não paira mais dúvidas quanto à necessidade de dizimarmos para cumprir o nosso compromisso com Deus e para assumirmos a nossa responsabilidade como mantenedores da Igreja de Cristo! Obrigada!

  • Sebastião,
    Conheço esta argumentação, embora haja pessoas que imaginam o contrário. O problema de redacionar esta passagem, dividindo dízimo (reafirmado por Jesus) de justiça, misericórdia e fidelidade. Qual o critério? Pois, tanto dízimo, como justiça, misericórdia e fidelidade, fazem parte dos preceitos estabelecidos durante a lei de Moisés. Jesus não reafirmou várias das questões contidas na Lei. Mas temos que entender que a Lei compreende três âmbitos: A natureza de Deus (afirmada pelas “10 Palavras” ou mandamentos, parâmetros do “cultus” (rituais de sacrifício que dizem respeito ao que Jesus supriu pelo seu próprio sacrifício, e leis sociais de retribuição, etc…) Nem tudo foi abolido. Tudo teve sua mais perfeita expressão e cumprimento em Cristo (principalmente no que diz respeito ao cultus). Mas há princípios perenes que faziam parte da Lei Mosaica. Vemos que a oferta ao Senhor, inclusive o dízimo, antecedem e continuam, inclusive após a Lei Mosaica. A leitura “Reformada” desta passagem é apenas uma das questões das quais discordo. Por isso mesmo afirmo uma orientação reformada, mas não inteiramente. Há quem ache que a posição reformada é um sistema tão fechado que tem que abraçar tudo ou nada. Mas creio que dentro do campo reformado há mais do que suficiente razão para abraçar certas posições enquanto rejeitamos outras. Na paz.

  • Paz, muito boa reflexão, contudo gostaria de não corrigir mas sim complementar. Cornélio não era dizimista mas ofertante que doava com alegria, temor, reverência e amor. Em actos do apóstolos vemos o povo a dar tudo o que tinha para ser distribuido pelos menos favorecidos por esse motivo as escrituras dizem com clareza
    “Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. Atos 4:34 ”
    Estes eram aqueles que presidiam bem, aqueles que viam a necessidade do povo e socorriam ajudavam o povo nas suas aflições, aí se encaixa então Mateus 25:32-40. Eu prefiro o amorísimo ao dízimo porque quem ama dá e não dá quantativamente mas dá segundo as necessidades do próximo cumprindo assim o segundo maior mandamento que é ” ama ao teu próximo como a ti mesmo”.
    Todo o obreiro seja ele ministro, presidente, pastor, diacono ou whatever; se for fiel em tudo ao Senhor, o nosso Deus será com ele e este prosperará em tudo que fizer. Porque o povo o amará e dará o seu melhor para servir o corpo que é presidido por um homem de Deus que confia no Jeová Jiré e não no dinheiro que se vê.
    Não há melhor amigo do que aquele que dá a vida por seu amigo, palavras de Jesus. E vida é tudo. Que a graça, o amor e a paz do nosso Senhor Jesus seja com todos vós.

  • Parabéns Bispo, pela Explanação corajosa.
    Vivemos dias onde muitas ovelhas estão sendo lançadas nas sarjetas do mundo por causa de uma visão mercantilista e simplesmente deturpada do dar para Deus como se isso fosse um meio para se alcançar o favor de Deus.
    É mais do que justo a manutenção da nossa casa espiritual. Isso não há dúvida.
    E quando é feito com alegria, traz uma satisfação para quem dá e para quem recebe.
    A palavra esclarecedora vem numa hora em que muitos” líderes”, desses que se enquadram em Ezequiel 34, estão fazendo verdadeiras fortunas pessoais em nome da fé e não tem nenhum compromisso com o reino de Deus. Eles literalmente comem a gordura, se vestem da lã, degolam a cevada; mas não apascentam as ovelhas.
    Mas aqules líderes que gastam as suas vidas no reino de Deus devem sim, serem honrados duplamente.
    Sou feliz por ser sua ovelha.
    Abração.

  • Bispo boa noite!

    Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16

    O Pai não teve limites!!!!

    Para o ensino, evangelismo, missões e/ou tudo concernente a obra …..

    procuro buscar me auto desafiar e buscar derramar na presença do Senhor algo que me custe!

    sou dizimista, ofertante, participante dos desafios da obra de Deus e Viver a palavra “Eis me aqui”

  • Um esclarecimento se torna necessário aqui: Há comentários que não serão incluídos por várias razões.
    1. Se alguém quiser postar um vídeo que apresente outro ponto de vista, não será postado. Se alguém tem algo para contribuir, então que o faça. Mas, para apenas dizer, “veja isto”, não é motivo de postar o comentário, embora eu tenha toda a intenção de assistir o vídeo.
    2. Se alguém me ataca, fazendo referência a palavras já proferidas em qualquer uma das nossas igrejas, ou até práticas minhas no passado (coisas que, deve ficar bem claro, já não fazemos mais, ou pelo menos não faço). O fato de fazer referência a isto é uma maneira (e quero ser bem claro aqui) de me desqualificar para falar. Ora, se estou dizendo algo aqui, é porque é a minha convicção atual. Nunca neguei ter mudado de idéia ao longo da minha vida, ministério e dos meus estudos. Fazer referência ao passado é como dizer que estou sendo incoerente.
    3. Este argumento levanta uma questão que já tentei descrever: o Ad Hominem. Esta é uma falácia de lógica. É como dizer que eu não posso ter razão por causa de algo que alguém ligado a mim fez ou faz. É uma maneira de me desqualificar. Ad Hominem quer dizer “contra o homem”. Se quiser discutir o mérito do que digo, tudo bem. Mas não aceito qualquer tentativa de me desmerecer. Digo isto, porque em hipótese algum tenho desmerecido quem-quer-que-seja pelos meus artigos, posts, tweets ou palestras.
    4. Finalmente, quando a “contribuição” representa apenas a reafirmação de um argumento ao qual já dei uma resposta, não irei posta-lo. Redundância não é uma boa forma de debater.
    5. Finalmente, meu propósito não é de procurar ter razão, mas de contribuir. Percebo em alguns uma espécie de argumentação que não ajuda, nem tampouco levam em conta o espírito das minhas palavras, que são pastorais. Se pegam na letra, sem ter ouvido a música.
    Respeitosamente me recuso a postar ou responder tais comentários. Obrigado.

  • Assim como Jesus não aboliu o dízimo, não aboliu o descanso Sabático?
    Paz e graça irmãos!

  • Caro Bp. Walter,

    Concordo plenamente com o bispo que há pastores e pastores. Creio que uma igreja que tem um coração grato deve honra os seus líderes. Penso que, enquanto a igreja puder, os seus líderes devem ter salários dignos e viverem integralmente ao Senhor. Creio que a comunidade da fé só teria a ganhar.

    Contudo, no contexto em que vivemos, com tantos abusos e escândalos, pergunto-me porque as questões financeiras não tornam-se mais transparentes nas nossas igrejas? Por que o salário do pastor e do bispo é como caixa-preta de avião? Por que os líderes não divulgam os seus salários para a sua comunidade? Por que isto não fica transparente para a sociedade? Quais parâmetros a igreja deve utilizar para pagar o salário de um pastor ou de um bispo? Numa sociedade onde o salário mínimo de um trabalhador é de R$ 622.00, quanto é justo ganhar um pastor ou um bispo?

    Logo, creio que se tivermos um perfil de transparência e coerência diante dos santos e do mundo, as questões sobre dízimos/ofertas não terão tanto espaço para tantos debates e escândalos e, junto a isto, teremos uma excelente oportunidade de nos diferenciar dos que pregam o falso evangelho da prosperidade.

    Gostaria, se possível, entender como isto funciona na vossa igreja.

    Gostaria que, agora, com esta reformulação, o meu post seja publicado.

    Cumprimentos,

    João Leite.

  • Marcio, Jesus também não aboliu um dia de descanso. Ele afirmou que o Sábado foi criado para o homem e não o homem para o sábado. Por outro lado, ele deixou claro que não é por observar o sábado especificamente que nós somos beneficiados. Tanto que isto é verdade que a igreja abraçou o dia da ressurreição (o domingo, claro) como o dia do Senhor. Foi neste dia que passaram a celebrar seu culto – que em si, também pode ser muito trabalho.
    O que vejo nisto é que é um ato de fé separar um dia para descansar mesmo. Muitos trabalham a semana toda. Não creio que seja o que Deus quer. Temos que tirar um dia “para nós”.

  • João Leite,
    Ao se referir a nossa igreja como a “vossa” é claro e evidente que você é de uma outra tradição. É importante entender que o sistema de governo episcopal, que é a nossa, trata transparência de baixo para cima e não o contrário. Autoridade em nossa igreja é outorgada por uma conjuntura superior. Não somos eleitos pelo nosso povo, nem por um comitê. Nossos salários são conhecidos pela conjuntura superior, e não pela congregação. Todas as igrejas entregam o balancete anual das suas igrejas, ao Colégio de Bispos.
    Agora, como é determinado? Boa pergunta. Tenho orientado cada pastor que “digno é o trabalhador do seu salário.” É digno educar os seus filhos? Sim. É digno viver dentro da média dos seus membros? sim. E por aí vai. Cada pastor, de fato, determina o seu salário, sob a nossa orientação. Qual é esta orientação? Que sejam modestos, sem abusar desta liberdade.
    Quanto a quantificar isto, não o fazemos, pois há igrejas de bairros abastados e a média da congregação é elevada. Não é escândalo para eles ver o pastor dirigir um carro mais caro do que num lugar de pouquíssimos recursos. Neste caso, o pastor se adequa ao povo que lidera. O fato de não quantificar é por uma razão simples: todos tem uma opinião sobre o que é muito ou pouco. Não importa o valor, sempre haverá quem se escandalize pelo tanto, ou pelo tão pouco.
    Agora, que temos transparência temos, mas é uma transparência perante os que tem autoridade para julgar: primeiro o governo (e nisto somos rigorosos em prestar contas) e depois à conjuntura superior. Qualquer ostentação é sinal de que há um problema e nós temos sido zelosos em observar os princípios de honra e moderação.
    Aos de fora, que é o seu caso, este assunto está fechado, é claro. Aos que são da igreja, a vida do pastor é observada. Se houver qualquer coisa fora do normal, o nosso povo apela para o Colégio de Bispos.
    Não é de se surpreender que as objeções quanto ao dízimo não partem de membros da Aliança das Igrejas Nova Vida, mas de inúmeros lugares outros, como é o seu caso.
    Na paz, +W

  • Bispo Walter, agradecido pela resposta e pela atenção dada.Tenho acompanhado seus posts e os temas aqui discutidos,digo que tenho aprendido muito.No tocante da questão do Sábado, que assim como o Dízimo não foi abolido,eu como adventista após ler seu comentário me sinto mais que certo de que devemos sim guardar o Sábado como mandamento de Deus.Basta trocar a palavra.Mas este é um tema pra outro momento.
    Graça e Paz meu amado irmão.
    Deus continue abençoando seu ministério.

  • Prezado Bispo Walter, embora tenha um entendimento diferente do seu, que parabenizá-lo pela forma equilibrada e sensata que expôs seu entendimento. Também não quero utilizar esse espaço para debatermos nossas diferenças de entendimento.

    O fato é que o espírito do dízimo permanece, visto que é amparar e sustentar o pobre, o órfão, a viúva, o estrangeiro, em fim, os necessitados do povo, bem como, aqueles que se dedicavam obrigatória e exclusivamente à manutenção do templo/tabernáculo. Todavia no Novo Testamento, tal termo, não é utilizado pela igreja, visto que carrega em si uma natureza legalista, limitadora, tributária, obrigatória. No Novo Testamento qualquer entrega de dinheiro é oferta, pois não é obrigatória, antes é fruto de um coração generoso, compromissado com o seu próximo necessitado e com o seu próximo que lhe alimenta o espírito. Nesse sentido creio que devemos abolir a expressão dízimo e manter exclusivamente a oferta.

    Cabe também registrar que quase todas as igrejas falham no espírito do dízimo, pois o arrecadam para tão somente pagar salários e manutenção predial, a atenção aos pobres e necessitados é desprezada.

    Na profunda admiração e no amor em Cristo,

    Nilton

  • Sinceramente, não é porque faço parte da denominação, mas foi o melhor post sobre o assunto que já li. O mais extenso, sensato e ponderado. Muito obrigado pelo ensinamento, e pela clareza na explicação.

  • Prezado Bispo Walter.

    A PRINCÍPIO ANALISO TRÊS RAZÕES DA IGREJA NEOTESTAMENTÁRIA NÃO QUERER ENTENDER A VERDADE SOBRE O DÍZIMO:

    1- Esse imposto religioso dá estabilidade financeira a igreja, a qual se enriquece como denominação, contudo, sem nenhum tipo de promoção social, nem mesmo em favor de seus membros. Cobra-se tudo, nada é de graça para que seus líderes amontoem riquezas; todavia, essas mesmas lideranças se empobrecem espiritualmente, e por conseguinte o amor deles ao dinheiro fazem-no destituídos de unção, comprometendo de alguma forma o fortalecimento do rebanho a ele confiado.

    2- Existem pessoas que acham conveniente dizimar a ter que santificar-se e amar o seu próximo; e dessa forma, aliviam suas consciências, como se pudessem comprar a salvação à prestação.

    3- E por último, os irmão mais simples são coagidos por seus líderes com base na sombra da Lei do velho testamento. Pois, alguns líderes afirmam que, se a membresia não contribuírem com no mínimo 10%, serão considerados ladrões e réus de condenação eterna.

    Acredito sinceramente que se a Igreja atual, fosse genuinamente Primitiva, principalmente nas contribuições voluntárias, os pastores teriam que apascentar suas ovelhas da seguinte forma:
    1- Se preocupar com o desempregado.
    2- Ungir os enfermos com óleo na oração da fé.
    3-Fazer visita domiciliar aos membros que se encontram afastados.
    4- Discipular e orar pela prosperidade do seu povo; ou seja, cumprir o chamado pastoral no sentido geral e não somente controlar as finanças como mero administrador de empresa, ou quando não dono, esquecendo-se que CRISTO é o legítimo Cabeça do Corpo.

    Dessa forma, creio que a Igreja estaria em um nível espiritual mais elevado; pois, já teríamos alcançado os 50% de VIRGENS PRUDENTES, e não a maioria de virgens néscias, que só tem atrasado o Arrebatamento da Noiva ao encontro do Senhor Jesus nas nuvens.

    Ofertar é um ato de amor e dizimar é um mandamento carnal.

    Em Cristo,

    ***Lucy***

  • Paz Seja Contigo, Bispo Walter.

    Permita-me opinar sobre o tema em questão.

    HÁ DUAS MANEIRAS PARA SE CUMPRIR A LEI

    Primeira: Pela sua prática total, sem tropeçar em um só ponto (Gl 3.12; 5.3-4; Rm 10.5; Mt 23.23; 1 Tm 1.8).

    Segunda: Pela fé em Cristo, ou seja, se alimentando nEle, sem a prática da Lei: “Àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” (Rm 4.5).
    Veja também: Jo 15.5; 6.57; Ef 2.8.

    Observamos então, que a melhor maneira para que a justiça da Lei se cumpra em nós, é o revestimento de Cristo pelo batismo da fé, conforme está escrito: batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo (Gl 3.27-28). Porém alguns, hoje, estão se batizando também em Moisés, outros em Melquisedeque; mas a Igreja verdadeira se batiza somente em Cristo Jesus (que já cumpriu a Lei do dízimo por nós) e que é o nosso único e suficiente Salvador.

    A Ele, glória para todo o sempre. Amém!

    Discípulo de Cristo,
    J.C. de Araújo Jorge

  • O que não entendi é o que determina que seja 10% para nós hoje em dia… Somente do salário? E se recebemos uma herança por exemplo? Ou uma indenização? Se é voluntário e não obrigatório, quando não damos Deus não ficará contra nós? Sou da ICCNV há mais de 15 anos e não entendo bispo. Tenho uma grande falha neste ponto. Antes dava os 10% com medo, agora dou o que posso, mas tenho a terrível sensação de dar as sobras… Se eu der os 10% não pago uma ou duas contas… o que faço?

  • Desculpe bispo, eu sei que esse espaço é limitado. Então poderia me recomendar uma leitura que possa me firmar neste assunto?

  • Li o texto e foi o mais equilibrado até hoje, embora eu acrescentasse que o dízimo na dispensação da graça não é quantitativo mas sim participativo pondo em ação os actos que Jesus mencionou em Mateus 25:32 em diante. Quanto ao homem de Deus que profere a palavra, Falo por mim, este não deve depender dos homens para sustento. Foi o prórpio Jesus que disse;” digno é o obreiro do seu salário” e as escrituras em Salmos 23 dizem; ” O Senhor é meu pastor nada me faltará”
    Agora digo eu, coitado do homem que dízima na dispensação da graça pois está unicamente a cumprir a lei e nele não há amor porque aquele que ama não olha á quantidade mas supre as necessidades dos irmãos mesmo que para isso dê mais do que 10%,40% ou até mesmo 80% da sua colheita, desde que esta ação não hipoteque as suas obrigações e não lhe traga prejuizo. Pois não há amigo melhor do que aquele que dá a vida pelo seu amigo, e eu creio que até mesmo 100% do nosso capital não se pode comparar com a nossa vida. Amas tu o próximo? Então não te resumas em quantias mas dá por amor e com alegria sabendo que melhor é abençoar do que necessitar de ser abençoado. Pois quem abençoa tem e quem é abençoado necessita.

  • acho eu que o SENHOR JESUS foi muito claro na questao do dizimo,è claro que nao è possivel usar a lei e a misericordia ao mesmo tempo como ele disse em mateus 23,dizimo è obrigaçao como disse malaquias e o apostolo PAULO disse ;cada um contribua conforme sua prosperidade ou seja expontaneamente e nao com intimidacao como em malaquias 3…..

  • Raquel, o que o bispo McAlister equeceu de dizer é que Jesus, ao falar ” DEVÍEIS FAZER ESTAS COISAS, SEM OMITIR AQUELAS”, Ele se dirigia a judeus que estavam debaixo da Lei Mosaica.

    O dízimo ao qual Jesus se refere é o dízimo conforme a lei de Moisés, o qual vem acompanhado de vários detalhes importantes que não podem ser omitidos.

    Conforme o próprio McAlister expõe no seu texto, cada tribo de Israel recebera uma parcela da terra. Ou seja, antes de ser estabelecido uma mesma porcentagem a todo o povo, foi estabelecida uma justa distribuição da terra.

    Houve portanto, uma ação coletiva em favor do povo antes de lhes estabelecer uma obrigação coletiva.

    Todos foram libertos da opressão egípcia, todos receberam terra para moradia e para a produção agropecuária que é de onde o dízimo seria separado.

    E o homem que instituiu essa porcentagem X ao povo (Moisés), foi o mesmo que, em nome de Deus, participou ativamente na libertação do povo, na sua condução até Canaã, e no estabelecimento da distribuição da terra.
    Ele portanto, fora aquele que também instituiu o dízimo ao povo, além das demais leis.

    Outro detalhe importante: O dízimo era exclusivamente sobre o que a terra e o rebanho produziam. Existiam diversas outras atividades remuneradas naquela época e nenhuma delas estava sujeita ao dízimo.

    Qualquer outra modalidade de dízimo não condizente com o relatado na Bíblia não pode ser incluída na fala de Jesus. Principalmente esse dízimo atual, adotado pela grande maioria das igrejas evangélicas, no qual os 10% é estabelecido tanto sobre o salário de um solteiro que ganha 20 mil quanto o salário mínimo de um pai que tenha 5 filhos.

    Será que é sobre esse “dízimo” que Jesus diz “DEVEIS PRATICAR”?
    Seria Jesus menos justo do que o próprio governo (laico) que entende ser injusto estabelecer uma alíquota única no Imposto de Renda perante uma sociedade com tanta desigualdade social e com uma péssima distribuição de renda e terra?

    Não, Raquel, Jesus não é injusto e jamais seria conivente com isso.
    Não é atoa que ele se dirigiu aos fariseus hipócritas que se vangloriavam de serem fiéis dizimistas, mas desprezavam a justiça, a misericórdia e a fé.

    Por isso, não se preocupe. Doe aquilo que você pode doar, com alegria, sem culpa.
    Aconselho-te a dar menos ouvidos a certos pastores. Procure uma congregação saudável onde haja pastores que não sejam dúbios e incoerentes em suas posturas e pregações Assista aulas sobre direito tributário, sobre princípio da isonomia, capacidade contributiva, proporcionalidade, progressividade, etc. Procure no youtube. Os magistrados têm mais noção de justiça do que a maioria daqueles que andam por aí pregando em nome de Jesus coisas que Jesus não pregou.

  • Extraordinário….. Simples de compreender e facil de aplicar.

  • Não entendo como essas analogias tenham algo a ver com o tema.
    A não ser que você tenha sido obrigado a se casar, você há de concordar que o casamento é um voto pessoal, livre e espontâneo. É uma decisão proposta no coração, uma escolha.

    O dízimo, como o próprio nome já diz, é um percentual preestabelecido. Uma vez que é preestabelecido, deixou de ser uma escolha livre e pessoal.

    Quanto aos cursos (obrigatórios ou não), eles são fonte de aprendizado, ou seja, é algo que se recebe e não algo que se dá.

  • A paz do Senhor Jesus 😀

    Amado, tenho uma dúvida. O dízimo deve ser devolvido à igreja em que congrego por respeito ou posso dirigí-lo à outra Instituição, por exemplo, uma agência missionário de confiança, um abrigo de idosos ou coisa parecida? Dado que o dízimo também é uma forma adoração a Deus com o que tenho, transferir isso aos que precisam não seria justo também?

  • Nilton,
    Você foi perfeito, creio da mesma forma, muitos defendem o dizimo, por que Abrão Dizimou antes da Lei, mas Abraão também circuncidou seus familiares antes da lei, mas isso ninguém se lembra e não conheço nenhum crente circuncidado.
    Abrão dizimou uma unica vez, dos melhores despojos da guerra, Mateus 23:23 também não pode ser usado pois Jesus vivia sobre a lei.
    No novo testamento não existe em nenhum lugar o ensino do dizimo, mas sim a oferta dada
    voluntariamente com amor.
    Que Deus abençoe.

  • Amado irmao;fiquei muito satisfeito com o esclarecimento do amado,Deus abriu meus olhos atraves de voçe,q Deus continue te abençoando…fica napaz

  • Bispo, só gostaria de fazer uma pergunta:

    Se eu não der o dízimo eu perco a salvação?

  • Thiago,
    Não. Isto não. Mas acrescento o que Paulo disse ao Filipenses:
    Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e se em algum aspecto vocês pensam de modo diferente, isso também Deus lhes esclarecerá.
    Tão-somente vivamos de acordo com o que já alcançamos.
    Filipenses 3:15-16
    Ore e pense sobre isto. Não descarte a questão. Deus é por demais paciente conosco. Ele não nos condena por não entendermos ou por ainda termos dificuldades em abraçar certas questões que são bíblicas. Fique em paz.

  • Muito esclarecedor para mim.

  • Diogo Camargo

    Sou Dizimista a Muito Tempo, 3 vezes Fiz o Teste de Não Dar o Dizimo,olha! Acreditem Se quiser>Minha Vida Virou de Cabeça para baixo muitos Vem Falar de Malaquias Não quero Saber de Malaquias, ate´ Hoje esta´ escrito no Novo Testamento: Roubara´ o Homem a DEUS?… Toda Vida Voz Me Roubaram Nos Dizimos e nas Ofertas diz JESUS CRISTO Lembrem-se que ( Moises e´ Moises>Paulo e´ Paulo e o Dizimo e´ Biblico, Se Muitos Pastores Roubam: São Eles que Serão Julgados por isso…

  • Cesar Alonso Carrera Alonso

    O PASTOR que não consegue seguir com a OBRA DE DEUS em sua igreja, nos dias atuais, sem A PRATICA DA COBRANÇA DO DÍZIMO. Só tem uma resposta. A Igreja que ele pastoreia, não é do PLANO DE DEUS, e não é da vontade de DEUS, pois se fosse de fato uma CASA DE ORAÇÃO como diz DEUS em sua PALAVRA, DEUS mesmo SUPRE a sua CASA DE ORAÇÃO de todas as NECESSIDADES, pelas OFERTAS DE AMOR de suas próprias OVELHAS. Ao que ganhe mais ELE DEUS coloca no coração OFERTAR MAIS. Ao que ganhe menos ELE DEUS coloca no coração, OFERTAR MENOS. E a ninguém, nem ao que ganha MAIS, e nem ao que ganhe MENOS, e nem a CASA DE ORAÇÃO, faltará coisa alguma. DEUS é o DONO DO OURO E DA PRATA. Alguém DUVIDA disso? Hoje igrejas as atuais igrejas, são abertas aos montões, a cada esquina abre-se uma, mais será que a FINALIDADE é a SALVAÇÃO DAS ALMAS, ou a finalidade é só o LUCRO FÁCIL. MEDITEM NISSO. DEUS não se deixa escarnecer.

    Meu email. alonsocarrera@hotmail.com

  • Isaque de Paula

    Respeito a opinião de todos, mas enxergo e entendo de uma maneira diferente. Primeiro que o dízimo foi uma lei dada ao povo de Israel como está bem explicado no texto, não tem efeito algum para nós os gentios (a palavra gentios significa não israelitas), o dízimo só faz referência ao povo de Israel. Segundo que se estudarmos profundamente hebreus capítulo 7 vamos entender que Jesus o filho de Deus e sacerdote para sempre aboliu o dízimo quando cumpriu sua missão, basta estudar profundamente hebreus 7 pra concluir que o dízimo foi abolido, Jesus foi como Melquisedec, mesmo não sendo de uma tribo diferente de Levi foi sacerdote, Jesus era da tribo de Judá como todos sabemos, Ele veio cumprir as escrituras e ao cumpri-la tornou a regra antiga (Dízimo) sem efeito, visto que a lei mosáica era inútil e não podia tornar nada perfeito. Após Jesus ter vindo, andado entre nós e cumprido sua missão, e subido para junto do Pai não há mais nenhum registro bíblico fazendo referência a dar o dízimo, fala-se sobre ofertar, mas não sobre o dízimo da lei de Moisés. Mas oferta era e deve ser voluntária, era e deve ser dividida entre todos como faziam na igreja primitiva, as ofertas serviam para ajudar as viúvas, os órfãos, os necessitados, etc. Segundo a bíblia o dízimo era atribuído somente aos israelitas, nunca foi atribuído a nós os gentios, e o dízimo foi abolido quando Jesus cumpriu sua missão, a partir daí tornando a antiga lei sem efeito.