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Maravilhamento

maravilhados

“Donde vêm a este estas cousas? Que sabedoria é esta que lhe foi dada?…”

-Marcos 6: 2b

O conteúdo do Evangelho é fascinante! A sua expressão na pessoa de Cristo causa um estado de ‘maravilhamento’ incomum! Qualquer pessoa minimamente atenta à Jesus ou se encanta por Ele ou o odeia. Na verdade, Jesus e Seu ensino não inspira moderação. Expressões como “assim-assim”; “mais-ou-menos”; “quem-sabe”; “talvez-sim-talvez-não”, nem de perto passam pela radicalidade exigida aos discípulos do Senhor. Isto porque, o amor reside num extremo, e qualquer outro sentimento por Cristo, por mais nobre que pareça ser (admiração, respeito, consideração, reconhecimento…) é só uma maneira disfarçada de desprezo, um jeito “educado” de resisti-lo.

A fé cristã, na sua mais pura e verdadeira essência produz ‘maravilhamento’. Na ausência de ‘maravilhamento’ suspeite da autenticidade. Em outras palavras, se você não fica de “queixo caído”; se os seus olhos não brilham; se o seu coração não arde; se a glória não resplandece; então, muito provavelmente o que se está a experimentar é puramente humano, embora se esteja a interagir com o que é divino. A Palavra de Deus é perfeita; restaura a alma; dá sabedoria aos símplices; é fiel; alegra o coração; é pura; ilumina os olhos; é mais desejável do que o ouro (Sl 19:7-10). Assim, se a fé produzida pelo que ouvimos não nos maravilhar, ao ponto de fazer-nos encontrar na Verdade e no Senhor da Verdade a razão dos nossos mais profundos desejos, então não é o Evangelho que estamos a ouvir, e a fé que está sendo gerada em nós não é a que salva. Pois a fé produzida por ouvir a Palavra, é a que nos torna tão maravilhados, ao ponto de fazer-nos considerar o Evangelho mais desejável do que o ouro. O verdadeiro Evangelho não nos faz desejar o ouro; mas sim, a riqueza do conhecimento e da sabedoria de Deus: Cristo.

Cuidado com tudo que em nome de Deus o inspira a desejar o ouro e a encantar-se com a opulência! Cuidado com toda e qualquer proclamação feita em nome de Deus e que produz euforia, mas não restaura a alma ferida, agredida, corrompida pelo pecado! Cuidado com toda ‘espiritualidade’ que não ilumina os seus olhos para enxergar as maravilhas da Sua lei. Cuidado com o maravilhamento que não o inspira a cair de joelhos; mas que só o torna encantando com a sabedoria do Cristo, mas desperta o escândalo no seu coração (E escandalizavam-se nele. Mc 6:3b). Ou Jesus nos encanta ao ponto de o amarmos radicalmente, lançando sobre ele o nosso rico perfume; ou nos maravilhamos sem a intenção de nos submetermos aos Seus ensinos. Em qual dos dois extremos você se encontra?

Com amor e carinho,

Pr. Weber

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