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Eu não sabia

nao-seiQuanto mais ando com Deus, mais regulares são as minhas confissões. Quando comecei a minha carreira cristã, imaginava que quanto maior fosse a minha vivência no Espírito, menor seria a minha necessidade de arrependimento. Estava enganado.

A mim parece que santificação não é um lugar que se chega, mas a maneira como fazemos a caminhada pela estrada estreita. Descobri que a graça salvadora de Cristo se manifesta abundante durante todo tempo da caminhada; e quanto mais consciente me torno do eterno favor divino, mais pecador me sinto. Além disso, há trinta anos atrás, eu não conhecia os perigos sutis que teria de enfrentar pelo caminho. Eu não sabia que a vaidade tem a sua versão espiritual; não sabia que a amargura seria uma tentação permanente; não sabia que a intolerância e o juízo eram geradas no útero da religião; não sabia que teria de lidar com a “grosseria dos santos”; não sabia que mesmo no caminho, teria de lutar contra um estado de podridão vergonhoso que só me dá o direito de bater no peito e dizer: “Senhor, sê propício a mim, pecador”.

Arrependimento e confissão são os melhores companheiros e o antídoto divino contra a vaidade e a soberba. Se deseja também viver uma vida santa, não se esqueça de que é um pecador. Durante a sua peregrinação, não se esqueça de ser gracioso, paciente com os fracos e jamais julgá-los. Finalmente, seria bom considerar que Jesus nos ensinou a orar: Perdoa as nossas dívidas, como nós perdoamos aos nossos devedores.

Bem-vindo à santa peregrinação, amado amigo pecador!

Em Cristo,

Pr. Weber

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